Governo do Maranhão institui decreto para criação de polos de desenvolvimento sustentável para criação de camarões em viveiros
O governador Carlos Brandão assinou, nesta quinta-feira (19), um decreto que institui a criação de Polos Potenciais de Desenvolvimento da Carcinicultura do Maranhão (Podescar I). A solenidade ocorreu no salão de atos do Palácio dos Leões e contou com a presença de titulares e técnicos dos órgãos do Estado, além de empresários, produtores e prefeitos.
A medida faz parte do pacote de ações do Plano Estadual de Desenvolvimento da Carcinicultura e irá beneficiar, em primeiro momento, os municípios de Anajatuba, São João Batista e Viana. Nas regiões, serão implantadas indústrias de base e desenvolvidas atividades complementares ou associadas.
Para o governador Carlos Brandão, o Plano facilitará a vinda de investimentos para a região. “A criação dos polos viabiliza a atração de empresários do Brasil inteiro, pois garante segurança jurídica para os investidores do setor que queiram se instalar no Maranhão”, afirmou. O governador ainda completou que o estado tem um grande potencial no setor e, por isso, é preciso trabalhá-lo.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Diego Rolim, os polos irão beneficiar não só o setor de cultivo, mas toda cadeia produtiva. “A assinatura do governador é o primeiro passo para termos a produção do camarão em escala industrial no estado, atraindo investidores para setores ligados direta e indiretamente com a carcinicultura, como frigoríficos, fábricas de ração e outros insumos, além de equipamentos de suporte a essas atividades”, explicou.
O Maranhão é o primeiro estado do país que realiza um planejamento setorial visando garantir o desenvolvimento progressivo e sustentável da aquicultura. O plano é uma iniciativa do Governo do Maranhão, em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura, e foi elaborado pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC).
O documento traz uma análise dos recursos naturais do estado com potencial para a carcinicultura, de forma que garanta a sustentabilidade ambiental e social. Além disso, o documento apresenta a viabilidade econômica e social para sua implementação e responde às questões essenciais sobre a disponibilidade do produto a ser fomentado, da tecnologia para sua produção e do mercado consumidor.